Nossa participação autônoma no contexto do Fórum Social Mundial
A gente discorda totalmente dos rumos que o FSM tomou desde o III Encontro.
Hoje é um espaço institucional, pleno de financiadores que o Fórum diz combater, com a participação de inúmeros palestrantes oficiais.
Ainda assim, mobiliza muita gente, pessoas que querem de fato transformar a sociedade, pessoas descontentes com o que vem acontecendo e se agravando a cada ano que passa. Conscientes de que a miséria e a destruição ambiental são alimentadas pelo agronegócio, pela indústria de medicamentos e pela mineração; de que as guerras, a criminalidade e o fundamentalismo religioso, são promovidos pela indústria armamentista e pela especulação imobiliária; que o retrocesso nas liberdades dos corpos e das mentes são formas do capital e das igrejas manterem o controle social.
Por isso tentamos estar presentes em todos os espaços possíveis e vamos aproveitar a mobilização do FSM para dialogar com a sociedade a partir de um espaço autônomo.
Para isso construímos uma agenda mínima e convidamos a todxs doidxs, inconformadxs e sonhadorxs a participar junto:
Segunda- feira, dia 25- Marcha de abertura do FSM.
Junto com outras agrupações, participaremos autonomamente da marcha de abertura falando e questionando através dos nossos cartazes e pirulitos. Nos concentraremos as 14:30 hs na sede do Utopia e Luta;
Terça-feira dia 26, 10:00 hs estaremos assistindo e apoiando o debate proposto por nossas amigas e companheiras do MST, dentro do acampamento juventude, sobre “alimentos” transgênicos;
- 15:00 hs vamos promover uma oficina sobre estupro. Lembramos que nos FSM, sistematicamente, mulheres são estupradas e violentadas nos acampamentos da juventude.
Quarta-feira, dia 27, nesse mesmo espaço, estaremos fazendo mais uma oficina sobre aborto.
Nosso espaço autônomo, onde se darão as oficinas, será do lado de fora do acampamento da juventude, na frente da entrada.
Grupos articulados: mulheres rebeldes, Resistência Popular, Utopia e Luta, Mentes Plurais, Coletivo de Mulheres da UFRGS, Corpos em Revolta, Ação anti sexista, e muitxs independentes.
Esta é uma articulação constituída a partir do Encontro Autônomo entre Feministas. O espaço é puxado por mulheres, mas conta com a participação de todos os sexos.
Nem tortura, nem estupro as mulheres.
Nem golpe de estado, nem golpe as mulheres.
Feministas em resistência – Honduras
Exigimos a descriminalização do aborto!
Tortura nunca mais!!!
Abertura dos arquivos já!
um país sem memória, é uma sociedade que repete erros.
Os “alimentos transgênicos” estupram as sementes orgânicas. Até a morte.
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