Oi gente! Tudo bom?
Estamos aqui de volta, depois de uma semana plena de atividades. No dia 25 de novembro, Dia Internacional de Combate violência contra as mulheres, estivemos no centro de Porto Alegre, com a palavra de ordem Na violência contra a mulher, a gente mete a colher. Ainda não estão subidas as nossas fotos, pois estamos com o computador no Doutor, mas em breve estarão na bloga e linkadas a partir de nossa página.
A atividade foi muito bakana e nos deixou com vontade de mais, vemos como é necessário seguir investindo nessa ponte entre a teoria e a prática em que a gente já vem trabalhando. Muitas mulheres se aproximaram para conversar, para pedir dados sobre a questão do aborto e sobre como agir com os maridos violentos. Também para contar que muitas já tinham feito denúncias, “mandado os homens embora”, que não suportaram em silêncio. Que bom! Como sempre, nunca faltaram as provocações e “piadas” dos homens que resistem a perder seus privilégios de homem-rei.
Na caminhada que fizemos na Rua da Praia, foi lindo ver pessoas batendo palmas e acompanhando as nossas palavras de ordem e cantos.
Aqui deixamos os links das fotografias feitas pelxs compas dos grupos parceiros Ação anti sexista http://www.flickr.com/photos/acaoantisexista/sets/72157625353587825/ e Resistência Popular http://resistenciapopular.blogspot.com/
No domingo aconteceram dois eventos que poderíamos dizer que são bem diferentes entre si. O primeiro, a 14º Parada Livre de Porto Alegre, organizada pelo movimento LGBT, o segundo um bate papo com Leonor Silvestri sobre post-pornografia desde uma visão queer no Moinho Negro (novo e muito bakana espaço anarkista da cidade).
Embora muita gente acredite que LGBT e queer é parecido, desde a nossa visão e ativismo radikal, que luta para chegar as raízes do sistema, são muito diferentes. Vejamos como foi o que aconteceu. A Parada foi feita com o propósito de “pedir respeito” e começou com o Hino Nacional, não sabemos se isto foi idéia da Marceli, do grupo Igualdade, ou de todas as entidades que estavam na organização, assim mesmo demonstra como frente a uma mesma realidade, pode-se assumir atitudes tão diferentes.
Enquanto isso, outro grupo na mesma cidade, com pessoas e sexualidades não hegemônicas e multiplicidade de gênerxs, discutiam sobre a construção de outras realidades. A “desculpa” foi a passagem da pornô terrorista LS pela cidade, mas acreditamos que as provocações conseguiram ir além da proposta inicial. Uma vez mais aproveitamos em dizer, como já o fizemos no cartão postal: as sexualidades e atitudes polítikas que desorganizam e reconstroem relações são necessarias para nossa luta, porque todas somos mulheres |lésbikas rebeldes.
Convidamos todas vocês para nossa próxima reunião, nesta 5ª feira, estaremos lendo, falando e conversando de uma grande revolucionaria, a maravilhosa ROSA LUXEMBURGO. Não percam!
Nos encontramos no Assentamento Urbano Utopia e Luta. Quinta-feira, 2 de dezembro, as 18,30 hs
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