martes, 30 de junio de 2009

Amigas em livreamor

Proyecto Amigas em Livreamor[1]

Primeiramente em versão brasileira, logo depois, versão original em língua argentina

Gabriela Robledo



A Liliana Felipe[2] en, por, sobre, tras Sentirlo todo

Livreamor não é um lugar, nem um nome próprio. Não é apenas sexo e não é somente amor. Livreamor é um espaço propício para a re-semiotização do desejo, de nossas práticas, de nossa história e de nossos corpos.

Quem não sentiu, alguma vez, desejo por uma amiga? E, se a gente é assumidamente lésbica e ela é heterosexual, tanto pior. Por que custa tanto expressar para nossa amiga esses sentimentos? O que se supõe que implicam? No que implicam na realidade?
Quem alguma vez não teve fantasias sexuais? A quem não lhe ocorreu brincar no momento de fazer sexo? Quem nunca desfrutou de explorar ávida e abandonadamente momentos de verdadeira comunhão? (Nos re-apropriamos dessa linda palavra...) E na relação consigo própria, como, onde colocamos o auto-erotismo em nossas vidas? Esse momento em que gozamos a sós, “frente” a nós mesmas.
Por que seguimos as regras que nos ordenam ter somente uma companheira, amar e fazer sexo apenas com ela? De onde saem essas regras?
Levar flores, receber flores, sussurrar coisinhas no ouvido, dançar, conversar toda noite sob um laurel florido ou praticar spanking
[3] ou bondage[4] são fórmulas inconclusas do sexo e do amor. Inconclusas enquanto viver é estar em um fazer permanente, estar sendo, talvez, chegar a ser. Fórmulas do sexo e do amor que, num certo sentido, são suas metáforas.
Nossa proposta de explorar o sexo entre amigas ou companheiras eventuais como uma forma de vínculo excede o marco de referência –quase obrigatório- do que costuma chamar-se relações abertas, da unidade epistemológica denominada casal. Este projeto, deliberadamente, subtrai o amor e o sexo da órbita exclusiva do casal.
A proposta está lançada a partir de uma base feminista. Não concordamos com a monogamia porque não concordamos que uma pessoa possa legitimamente apoderar-se de outra, nem de seu corpo, nem de seus sentimentos. Não acreditamos na propriedade privada dos corpos nem no privado, nem no público. Acreditamos em gozar e amar em intercâmbios livres e consensuados.
O projeto Amigxs em Libreamor é um convite para gozar, para descobrir prazeres a partir do exercício de relações livres e da exploração de práticas sexuais alternativas.

Um pequeno recorrido do amor e do sexo
A dupla amor-sexo ficou associada à idéia de “casal”, como amor romântico, na Idade Média. Amor até a morte ou até a loucura como nos lembram Romeu e Julieta. No século XIX junto à construção patologizadora das sexualidades (dissidentes e não, renovando os tratamentos da “histeria feminina”), aparecem as proposta de amor livre a partir do anarquismo e do marxismo. O século XX nos legou o movimento de liberação sexual, o “fazer amor e não a guerra” atribuído à comunidade hippie, no EEUU, pós segunda guerra, em pleno Vietnam. De maneira similar junto às feministas dos anos sessenta e setenta.
Algo que essas reivindicações têm em comum é o paradigma heterossexista e binário onde estão enunciadas. Talvez, devido à sacudida ideológica do Maio de 68, os movimentos de feministas e de homens gay levantaram sua voz nos EEUU. E assim as opressões e as “minorias” foram se tornando visíveis, algumas sempre mais oprimidas que outras. Muito se escreveu sobre o conservadorismo dos gays brancos e classe média, idem sobre aquelas feministas, sujeitos de privilégio frente, por exemplo, às lésbicas, às lésbicas asiáticas, negras ou latinas. Essas vozes, já completamente dissidentes, se fizeram escutar primeiro nos EEUU. Logo depois, xs latinoamericanxs e caribenhxs assumiram a liderança.
Na Argentina, se organizou o grupo sindicalista e homossexual Nuestro Mundo (1968) e logo a Frente de Liberación Homosexual (1971) articulando vários grupos: Nuestro Mundo, Safo de lesbianas, Bandera Negra de anarquistas e Eros de corte universitário, além de outros grupos católicos. Até 1979 Pat Califia, em São Francisco (EEUU), publicava o ensaio El lado secreto de la sexualidad de las lesbianas, um manual vivencial de sadomasoquismo lésbico, o que hoje seria o BDSM
[5] lésbico, que causou um alvoroço.
As aproximações mais recentes em relação à desigualdade social experimentadas pelas mulheres são as de Margaret Mead em 1935, com a etnografía de Nueva Guinea Sex and Temperament in Three Primitive Societies e a de Simone de Beauvoir em 1949 com o Segundo Sexo. Em 1951, John Mooney propõe a palavra gênero para designar o componente cultural da identidade sexual. Os Estudios de Género nascem como tais nos 60 e 70, nas universidades anglosaxônicas dentro dos Estudios Culturales e focalizam na construção social da diferença sexual, entre homens e mulheres.
Algumas de suas características são de considerar que existem só duas possibilidades de corpos: homens e mulheres. Outra é de que supõe a heterossexualidade, não a questionam, como mandato, sendo que outro pensadorxs como Gayle Rubin, Monique Wittig, Michel Foucault, Judith Butler, entre otrxs, orientaram suas investigações neste sentido.
Atualmente, as teorias mais radicais e/ou queer se fundamentam na idéia de que as categorias e as teorias tradicionais de gênero resultam insuficientes para dar conta das sexualidades, da multiplicidade de identidades abjetas, das diversas práticas e relações entre as pessoas, entre os corpos e suas subjetividades.
Nossa proposta é herdeira das anteriores mas é outra. Um amor livre revolucionário é uma opção subversiva dos mandatos do corpo obrigatório, da expressão de gênero obrigatória, da heterossexualidade obrigatória, da monogamia obrigatória e do prazer obrigatório.
Dizemos não ao corpo obrigatório. Não quero ser uma Barbie, não quero que me extirpem o clitóris ao nascer só porque é maior do que o habitual, não quero que me extirpem por religião, ritual ou o que seja.
Dizemos não a heterossexualidade obrigatória. Denunciamos ao Estado, às ciências e às religiões por promovê-la. Não queremos que nos obriguem a atuar de acordo com a expressão de gênero que nos "corresponde”. Não nos corresponde se não a escolhemos. Não estamos de acordo com reprimir ou anular nossas potencialidades eróticas. Nossa proposta neste sentido está mais próxima da resistência queer, que, como diz Preciado, é uma resistência aos processos de chegar a ser "normal". Mas nem por isso abandonamos as estratégias identitárias.
Denunciamos o mandato do prazer obrigatório, de que só se pode gozar legitimamente segundo certos parâmetros, fruto dos mandatos anteriores.
Existem coisas que são certas: não tem por esperar tudo de apenas uma pessoa, a metade da laranja pode vir por galhos e a soma das partes é maior que o todo. Não se trata, como faria uma leitura maliciosa, de considerar a cada amiga ou companheira como uma peça de um quebra-cabeças. Nada mais longe do projeto. Trata-se simplesmente(?) de aprender a viver juntas um estado de prazer. Uma comunhão.
Um estado, como um galho de vida, pode durar vinte minutos ou noventa anos. Pode estar mais próximo, ser eqüidistante ou estar mais longe de outras relações que a gente mantenha. Sabemos que não será um estado civil, porque a civilidade está pensada em termos de gêneros taxativos, heterossexuais, monogâmicos, capitalistas e misóginos.
A diferença sexual é a primeira construção social percebida. No mesmo momento em que nosso corpo é lido ao nascer, temos obrigatoriamente que encaixar o “ser” homem ou mulher e se começa a condicionar nosso corpo, programando-o para atuar: sentar-se como uma senhorita ou não chorar como um homenzinho. Também se espera que os sujeitos (assim criados) gozem de uma maneira específica. Nada de que um juiz use saias, nem sequer entre quatro paredes. Nada de que a princesa de Mônaco ande encarando alguém em alguma festichola.
O amorlivre implica numa retomada no sentido de desfazer o gênero. Meu acupuntor sustenta que o órgão sexual mais importante é o cérebro e creio que tem razão. Abandonar definitivamente o cartesianismo corpo–mente é útil e apropriado para incitar nosso gozo como lesbianas e como seres human@s. Sabemos que as arrobas são chatas. Que vamos fazer? É a melhor maneira que conhecemos até agora de nomear a todas, todos e todis com uma só palavra.
O prazer é empoderamento? Acreditamos que sim. Acreditamos que nosso corpo nos pertence, gozemos dele, sejamos o corpo e deixemos que nos surpreenda, que nos dê alegria, energia.
O limite não é o que queriam os romanos, o céu e os infernos. O limite está entre a cabeça e no meio das pernas, passando pelas extremidades, se contamos com elas.



Bibliografia

Butler, Judith (2006) Deshacer el género Barcelona: Paidós
Califia, Pat. (1994) Public Sex: The culture of radical sex San Francisco: Cleiss PressGrupo SAMOIS (1981) Coming to power: Writings and graphics on Lesbian S/M San Francisco.Foucault, Michel (1979) Historia de la sexualidad. Volumen I Madrid: Siglo XXIPreciado, Beatriz. “Multitudes queer. Notas para una política de los anormales" en: Revista Multitudes. Nº 12


Proyecto Amigas en Libreamor[6]

Gabriela Robledo



A Liliana Felipe en, por, sobre, tras Sentirlo todo


Libreamor no es un lugar ni un nombre propio. No es sólo sexo y no es sólo amor. Libreamor es un espacio propicio para la resemiotización del deseo, de nuestras prácticas, de nuestra historia y de nuestros cuerpos.

¿Quién no sintió, alguna vez, deseos por una amiga? Y si una es lesbiana y la susodicha amiga es heterosexual, tanto peor. ¿Por qué nos cuesta tanto expresarle a nuestra amiga esos sentimientos? ¿Qué se supone que implican? ¿Qué implican en realidad?
¿Quién no tuvo alguna vez fantasías sexuales? ¿A quién no (se) le ocurrió jugar en el momento de tener sexo? ¿Quién no ha disfrutado explorar ávida y entregadamente momentos de verdadera comunión? (Nos reapropiamos de una hermosa palabra...) Y en relación con una misma, ¿cómo, dónde ubicamos al autoerotismo en nuestras vidas? Ese momento en el que gozamos a solas, “frente” a nosotras mismas.
¿Por qué seguimos unas reglas que nos ordenan tener sólo una pareja, amar y tener sexo sólo con ella? ¿De dónde salen esas reglas?
Llevar flores, recibir flores, susurrar cositas al oído, bailar, charlar toda la noche bajo un laurel en flor o practicar spanking
[7] o bondage[8] son fórmulas inconclusas del sexo y del amor. Inconclusas en tanto vivir es ir haciéndonos, hacer-nos, estar siendo, tal vez, llegar a ser. Fórmulas del sexo y del amor que en un sentido, son sus metáforas.
Nuestra propuesta de explorar el sexo entre amigas o compañeras eventuales como una forma de vínculo, excede el marco de referencia –cuasi obligado– de lo que suelen llamarse las relaciones abiertas, la unidad epistemológica denominada “pareja”. Este proyecto, deliberadamente, sustrae al amor y al sexo de la órbita exclusiva de la pareja.
La propuesta es lanzada desde un suelo feminista. No acordamos con la monogamia porque no acordamos con que una persona pueda legítimamente adueñarse de otra, ni de su cuerpo ni de sus sentimientos. No creemos en la propiedad privada de los cuerpos a nivel personal ni a nivel estatal. Creemos en gozar y amar en intercambios libres y consensuados.
El proyecto Amigxs en Libreamor es una invitación a gozar, a descubrir placeres a partir del ejercicio de relaciones más libres y la exploración de prácticas sexuales alternativas.

Un pequeño recorrido del amor y del sexo
La dupla amor-sexo quedó asociada a la idea de la “pareja” como amor romántico en el medioevo. Amor hasta la muerte o hasta la locura, como nos recuerdan Romeo y Julieta. En el siglo XIX junto a la construcción patologizadora de las sexualidades (disidentes y no, refrescando los tratamientos de la “histeria femenina”), aparecen las propuestas de amor libre desde el anarquismo y del marxismo. El siglo XX nos dejó el movimiento de liberación sexual, el hagamos el amor y no la guerra atribuido a la comunidad hippie, en EEUU, post segunda guerra, pleno Vietnam. De manera similar junto a las feministas de los años sesenta y setenta.
Algo que tienen en común estas reivindicaciones es el paradigma heterosexista y binario dentro del cual están enunciadas. Tal vez como remezón ideológico del Mayo del ´68, los movimientos de feministas y de varones gay levantaron su voz en EEUU. Y así fueron visibilizándose las opresiones y las “minorías”, algunas siempre más oprimidas que otras. Mucho se escribió sobre el conservadurismo de los gays blancos y de clase media, ídem para sobre aquellas feministas, sujetos de privilegio frente, por ejemplo, a las lesbianas, las lesbianas asiáticas, negras o latinas. Estas voces, ya completamente disidentes, se hicieron escuchar primero en EEUU. Y luego grupos en Latinoamérica y el Caribe tomaron el guante.
En Argentina, se organizó el grupo sindicalista y homosexual Nuestro Mundo (1968) y luego el Frente de Liberación Homosexual (1971) articulando varios grupos: Nuestro Mundo, Safo de lesbianas, Bandera Negra de anarquistas y Eros de corte universitario, además de otros grupos católicos. Hacia 1979 Pat Califia, en San Francisco (EEUU), publicaba el ensayo El lado secreto de la sexualidad de las lesbianas, un manual vivencial de sadomasoquismo lésbico, lo que hoy sería el BDSM
[9] lésbico, que causó un gran revuelo.
Las aproximaciones más tempranas en relación a la desigualdad social experimentadas por las mujeres son las de Margaret Mead en 1935, con la etnografía de Nueva Guinea Sex and Temperament in Three Primitive Societies y la de Simone de Beauvoir en 1949 con el Segundo Sexo. En 1951, John Mooney propone la palabra género para designar el componente cultural de la identidad sexual. Los Estudios de Género nacen como tales en los 60 y 70, en las universidades anglosajonas dentro de los Estudios Culturales y focalizan en la construcción social de la diferencia sexual, entre hombres y mujeres.
Algunas de sus características son considerar que existen sólo dos posibilidades de cuerpos: varones y mujeres. Otra es que presumen la heterosexualidad, no la cuestionan como mandato, por lo que otros pensadorxs como Gayle Rubin, Monique Wittig, Michel Foucault, Judith Butler, entre otrxs, dirigieron sus investigaciones en este sentido.
Actualmente, desde teorías más radicales y / o queer se sostiene que las categorías y las teorías tradicionales de género resultan insuficientes para dar cuenta de las sexualidades, de la multiplicidad de identidades abyectas, de las diversas prácticas y las relaciones entre las personas, entre los cuerpos y sus subjetividades.
Nuestra propuesta es heredera de las predecesoras pero es otra. Un amor libre revolucionario es una opción subversiva de los mandatos del cuerpo obligatorio, de la expresión de género obligatoria, de la heterosexualidad obligatoria, de la monogamia obligatoria y del placer obligatorio.
Le decimos que no al cuerpo obligatorio. No quiero ser una Barbie, no quiero que me extirpen el clítoris al nacer sólo porque lo tengo más grande de lo habitual, no quiero que me lo extirpen por religión, ritual o lo que sea.
Le decimos que no a la heterosexualidad obligatoria. Denunciamos al Estado, a las ciencias y a las religiones por promoverla. No queremos que nos obliguen a actuar de acuerdo a la expresión de género que nos "corresponde”. No nos corresponde si no la elegimos. No estamos de acuerdo con reprimir o anular nuestras potencialidades eróticas. Nuestra propuesta en este sentido es más cercana a la resistencia queer, que, como dice Preciado, es una resistencia a los procesos de llegar a ser "normal". Pero no por esto abandonamos las estrategias identitarias.
Denunciamos el mandato del placer obligatorio, que sólo se pueda gozar legítimamente según ciertos parámetros fruto de los mandatos anteriores.
Hay cosas que son ciertas: no hay por qué esperar todo de una sola persona, la media naranja puede venir de a gajos y la suma de las partes es mayor al todo. No se trata, como haría una lectura maliciosa, de considerar a cada amiga o compañera como una pieza de un rompecabezas. Nada más alejado del proyecto. Se trata ¿simplemente? de aprender a vivir juntas un estado de placer. Una comunión.
Un estado, como un gajo de vida, puede durar veinte minutos o noventa años. Puede estar más próximo, ser equidistante o estar más lejos de otras relaciones que mantengamos. Sabemos que no será un estado civil, porque la civilidad está pensada en términos de género taxativos, heterosexuales, monogámicos, capitalistas y misóginos.
La diferencia sexual es la primera construcción social percibida. En el mismo momento que nuestro cuerpo es leído al nacer, tenemos obligatoriamente que encajar y “ser” varón o mujer y se comienza a condicionar nuestro cuerpo, programándolo para actuar: sentarse como una señorita o no llorar como un varoncito. Se espera también que los sujetos (así creados) gocen de una manera específica. Nada de que un juez use polleras, ni siquiera entre cuatro paredes. Nada de que la princesa de Mónaco ande encarando a alguien en alguna festichola.
El libreamor implica un recorrido en el sentido de deshacer el género. Mi acupunturólogo sostiene que el órgano sexual más importante es el cerebro y creo que tiene razón. Abandonar definitivamente el cartesianismo cuerpo–mente es útil y apropiado para incitar a nuestro goce como lesbianas y como seres human@s. Sabemos que las arrobas son engorrosas. Qué le vamos a hacer. Es la mejor manera que conocemos hasta ahora, de nombrar a todas, todos y todis con una sola palabra.
¿El placer es empoderamiento? Creemos que sí. Nuestro cuerpo nos pertenece, gocemos de él, seamos el cuerpo y dejemos que nos sorprenda, nos de alegría, energía.
El límite no es el que querían los romanos, el cielo y los infiernos. El límite está entre la cabeza y la entrepierna, pasando por las extremidades, si contamos con ellas.




Bibliografía

Butler, Judith (2006) Deshacer el género Barcelona: Paidós
Califia, Pat. (1994) Public Sex: The culture of radical sex San Francisco: Cleiss PressGrupo SAMOIS (1981) Coming to power: Writings and graphics on Lesbian S/M San Francisco.Foucault, Michel (1979) Historia de la sexualidad. Volumen I Madrid: Siglo XXIPreciado, Beatriz. “Multitudes queer. Notas para una política de los anormales" en: Revista Multitudes. Nº 12



[1]. O Projeto Amigas en Libreamor é uma proposta do coletivo queer “Pero voy a Misa”.
este texto faz parte do livro Desobedientes - editorial en la frontera

[2] Nota de tradução : Liliana Felipe é cantautora argentina residente no México. Faz um tipo de arte não somente lésbico mas sim feminista no que busca transformar esta sociedade, muitas de nós nos identificamos com a sua sensibilidade de ver, olhar e habitar o mundo.

[3]. Jogo sexual consentido, em que uma pessoa se excita dando golpes nas nádegas, com a mão ou com algum elemento, em sx compañerx e estx se excita recebendo-os.

[4]. Jogo sexual consentido, em que se atam ou se praticam amarrações eróticas em unx dxs participantes, em uma parte ou em todo o corpo, e / ou onde se ata a objetos, por exemplo, as guardas da cama.
[5]. BDSM são as siglas de distintas práticas e jogos sexuais. B de bondage (escravidão) D dominação (outra prática onde o jogo é justamente exercer domínio sobre a outra pessoa), S de submissão e M de masoquismo, tudo de maneira consensuada e segura. Se trata de conectar-se com o prazer de maneira lúdica e sem prejuízo.
[6]. El Proyecto Amigas en Libreamor es una propuesta política del colectivo queer “Pero voy a Misa”. Este texto es parte del libro Desobedientes - editorial en la frontera

[7]. Juego sexual consentido, en el que una persona se excita dando golpes en las nalgas con la mano o con algún elemento a su compañerx y éstx se excita recibiéndolos.
[8]. Juego sexual consentido, en el que se le practican atamientos o encordamientos eróticos a unx de los participantes, en una parte o en todo el cuerpo, y / o donde se lx ata a objetos, por ejemplo, los barrotes de una cama.
[9]. BDSM son las siglas de distintas prácticas y juegos sexuales. La B es por bondage la D es por dominación (otra practica donde el juego es justamente ejercer dominio sobre la otra persona) la S es de sumisión y M de masoquismo, todo de manera consensuada y segura. Se trata de conectarse al placer de manera lúdica y desprejuiciada.

No hay comentarios: