martes, 23 de junio de 2009

Reunião dia 18 de junho,

por Cris

No encontro do dia 18 estivemos 8 mulheres em rebeldia. Como de costume nos apresentamos – tinham vindo 3 companheiras novas - e, a partir dai, as histórias de cada uma começaram a ser contadas.
Falamos de estar em movimento, como as ondas do mar.
Falamos de paixão, de perder o medo, de estarmos apaixonadíssimas, de sermos folhas soltas ao vento, de sermos pessoas de perguntas e não de respostas.
Do quanto nos sentimos velhas ou novas, das gerações as quais pertencemos e das heranças que trazemos dentro (de acordo a época em que nascemos).
Das identidades que nos são impostas e daquelas que a gente quer assumir como sendo verdadeiramente nossas.
Contamos histórias de luta, de vida, de resitência, de poder, tortura, de desrespeito, de violência patriarcal e machista, que muitas vezes, se esconde atrás de justificativas já ultrapassadas e inaceitáveis como podem ser a vinculação com a questão de classe ou uso abusivo de álcool.
Falamos de amor, de amores, de liberdade, liberação, ação, sedução.
De opressão, de propriedade, de sobrevivência e cumplicidade.
DE NÃO GOSTARMOS DE HOMENS MACHISTAS DE ESQUERDA!!!
De sermos negras, brancas, coloridas, diversas, inestáveis, desacomodadas, incomodadas, incomodativas, convidativas! De conceitos, preconceitos,vivências dos conceitos, de olhares caleidoscópicos que nos permitem ver as coisas de uma, duas, três, infinitas formas...Do caos e do cosmos e da possibilidade de transitar entre um e outro.
E por fim, falamos de queimar os armários que tanto nos oprimem. E quando escutei queimar e vi o protótipo do novo folheto logo pensei no processo alquímico. Esse processo que faz, através do fogo, que a verdadeira transformação aconteça.
Voltei para casa muito feliz! Graças a vocês.

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