Sílvia Pires
Como é vista uma mulher, lésbica, feminista, ativista a partir do olhar hetero, da mulher e do homem heteros? Um olhar é um recorte, seus olhares recortam o que não se encaixa nos seus mundos, deslocam para o lugar da abjeção, deslocam para a margem. Como pensar a margem? Pertencemos a que lugar? Ao lugar em que nos organizamos ou que nos colocam, nos ordenam, nos limitam e delimitam? Somos margem por adaptação, opressão ou por direito, apropriação? Nós lutamos contra o quê? Contra este olhar que não aceita a diferença? Somos, nós, lésbicas, gays, a diferença, o desvio? Como pensar o desvio? Pensemos o desvio como um escape, um escape à norma, esta norma hetero que quer se impor e dominar. E se nós fossemos a norma, a maioria, o grupo dominante? Como agiríamos, reagiríamos à diferença, ao “anormal”? Gosto de pensar no exercício de se colocar no lugar do outro não para entender, aceitar, respeitar, mas para conviver, partilhar, construir.
Como é vista uma mulher, lésbica, feminista, ativista a partir do olhar hetero, da mulher e do homem heteros? Um olhar é um recorte, seus olhares recortam o que não se encaixa nos seus mundos, deslocam para o lugar da abjeção, deslocam para a margem. Como pensar a margem? Pertencemos a que lugar? Ao lugar em que nos organizamos ou que nos colocam, nos ordenam, nos limitam e delimitam? Somos margem por adaptação, opressão ou por direito, apropriação? Nós lutamos contra o quê? Contra este olhar que não aceita a diferença? Somos, nós, lésbicas, gays, a diferença, o desvio? Como pensar o desvio? Pensemos o desvio como um escape, um escape à norma, esta norma hetero que quer se impor e dominar. E se nós fossemos a norma, a maioria, o grupo dominante? Como agiríamos, reagiríamos à diferença, ao “anormal”? Gosto de pensar no exercício de se colocar no lugar do outro não para entender, aceitar, respeitar, mas para conviver, partilhar, construir.
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