miércoles, 26 de enero de 2011

assina contra o estupro coletivo

Carxs amigxs,

"O estupro corretivo”, a prática cruel de estuprar lésbicas para “curar” sua homossexualidade, está se tornando uma crise na África do Sul. Porém, ativistas corajosas estão apelando ao mundo para pôr fim a estes crimes monstruosos. O governo sul africando finalmente está respondendo -- vamos apoiá-las. Assine a petição e divulgue para os seus amigos!

Sign the petition!


Millicent Gaika foi atada, estrangulada, torturada e estuprada durante 5 horas por um homem que dizia estar “curando-a” do lesbianismo. Por pouco não sobrevive

Infelizmente Millicent não é a únca, este crime horrendo é recorrente na África do Sul, onde lésbicas vivem aterrorizadas com ameaças de ataques. O mais triste é que jamais alguém foi condenado por “estupro corretivo”.

De forma surpreendente, desde um abrigo secreto na Cidade do Cabo, algumas ativistas corajosas estão arriscando as suas vidas para garantir que o caso da Millicent sirva para suscitar mudanças. O apelo lançado ao Ministério da Justiça teve forte repercussão, ultrapassando 140.000 assinaturas e forçando-o a responder ao caso em televisão nacional. Porém, o Ministro ainda não respondeu às demandas por ações concretas.

Vamos expor este horror em todos os cantos do mundo -- se um grande número de pessoas aderirem, conseguiremos amplificar e escalar esta campanha, levando-a diretamente ao Presidente Zuma, autoridade máxima na garantia dos direitos constitucionais. Vamos exigir de Zuma e do Ministro da Justiça que condenem publicamente o “estupro corretivo”, criminalizando crimes de homofobia e garantindo a implementação imediata de educação pública e proteção para os sobreviventes. Assine a petição agora e compartilhe -- nós a entregaremos ao governo da África do Sul com os nossos parceiros na Cidade do Cabo:

https://secure.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/?vl

A África do Sul, chamada de Nação Arco-Íris, é reverenciada globalmente pelos seus esforços pós-apartheid contra a discriminação. Ela foi o primeiro país a proteger constitucionalmente cidadãos da discriminação baseada na sexualidade. Porém, a Cidade do Cabo não é a única, a ONG local Luleki Sizwe registrou mais de um “estupro corretivo” por dia e o predomínio da impunidade.

O “estupro corretivo” é baseado na noção absurda e falsa de que lésbicas podem ser estupradas para “se tornarem heterossexuais”, mas este ato horrendo não é classificado como crime de discriminação na África do Sul. As vítimas geralmente são mulheres homossexuais, negras, pobres e profundamente marginalizadas. Até mesmo o estupro grupal e o assassinato da Eudy Simelane, heroína nacional e estrela da seleção feminina de futebol da África do Sul em 2008, não mudou a situação. Na semana passada, o Ministro Radebe insistiu que o motivo de crime é irrelevante em casos de “estupro corretivo”.

A África do Sul é a capital do estupro do mundo. Uma menina nascida na África do Sul tem mais chances de ser estuprada do que de aprender a ler. Surpreendentemente, um quarto das meninas sul-africanas são estupradas antes de completarem 16 anos. Este problema tem muitas raízes: machismo (62% dos meninos com mais de 11 anos acreditam que forçar alguém a fazer sexo não é um ato de violência), pobreza, ocupações massificadas, desemprego, homens marginalizados, indiferença da comunidade -- e mais do que tudo -- os poucos casos que são corajosamente denunciados às autoridades, acabam no descaso da polícia e a impunidade.

Isto é uma catástrofe humana. Mas a Luleki Sizwe e parceiros do Change.org abriram uma fresta na janela da esperança para reagir. Se o mundo todo aderir agora, nós conseguiremos justiça para a Millicent e um compromisso nacional para combater o “estupro corretivo”:

https://secure.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/?vl

Está é uma batalha da pobreza, do machismo e da homofobia. Acabar com a cultura do estupro requere uma liderança ousada e ações direcionadas, para assim trazer mudanças para a África do Sul e todo o continente. O Presidente Zuma é um Zulu tradicional, ele mesmo foi ao tribunal acusado de estupro. Porém, ele também criticou a prisão de um casal gay no Malawi no ano passado, e após forte pressão nacional e internacional, a África do Sul finalmente aprovou uma resolução da ONU que se opõe a assassinatos extrajudiciais relacionados a orientação sexual.

Se um grande número de nós participarmos neste chamado por justiça, nós poderemos convencer Zuma a se engajar, levando adiante ações governamentais cruciais e iniciando um debate nacional que poderá influenciar a atitude pública em relação ao estupro e homofobia na África do Sul. Assine agora e depois divulgue:

https://secure.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/?vl

Em casos como o da Millicent, é fácil perder a esperança. Mas quando cidadãos se unem em uma única voz, nós podemos ter sucesso em mudar práticas e normas injustas, porém aceitas pela sociedade. No ano passado, na Uganda, nós tivemos sucesso em conseguir uma onda massiva de pressão popular sobre o governo, obrigando-o a engavetar uma proposta de lei que iria condenar à morte gays da Uganda. Foi a pressão global em solidariedade a ativistas nacionais corajosos que pressionaram os líderes da África do Sul a lidarem com a crise da AIDS que estava tomando o país.Vamos nos unir agora e defender um mundo onde cada ser humano poderá viver livre do medo do abuso e violência.

Com esperança e determinação,

Alice, Ricken, Maria Paz, David e toda a equipe da Avaaz

Leia mais:

Mulheres homossexuais sofrem 'estupro corretivo' na África do Sul:
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/12/09/mulheres-homossexuais-sofrem-estupro-corretivo-na-africa-do-sul-915119997.asp

ONG ActionAid afirma que "estupros corretivos" de lésbicas na África do Sul estão aumentando:
http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/lifestyle/2010/03/22/243215-ong-actionaid-afirma-que-estupros-corretivos-de-lesbicas-na-africa-do-sul-estao-aumentando

Acusados de matar atleta lésbica são julgados na África do Sul:
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,acusados-de-matar-atleta-lesbica-sao-julgados-na-africa-do-sul,410234,0.htm


Apoie a comunidade da Avaaz! Nós somos totalmente sustentados por doações de indivíduos, não aceitamos financiamento de governos ou empresas. Nossa equipe dedicada garante que até as menores doações sejam bem aproveitadas -- clique para doar.



A Avaaz é uma rede de campanhas globais de 5,6 milhões de pessoas
que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. ("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 13 países de 4 continentes, operando em 14 línguas. Saiba mais sobre as nossas campanhas aqui, nos siga no Facebook ou Twitter.

Esta mensagem foi enviada para mulheres_rebeldes@hotmail.com. Para mudar o seu email, língua ou outras informações, envie um email para info [@]t avaaz.org. Não quer mais receber nossos alertas?Clique aqui para remover o seu email.

Para entrar em contato com a Avaaz, não responda este email, escreva para nós no link www.avaaz.org/po/contact.

martes, 25 de enero de 2011

IMpactos abientais da Copa 2014

Comunicadorxs e blogueirxs criam rede para divulgar impactos sociais da Copa 2014 em Porto Alegre

Uma rede para troca de informações e um grupo de trabalho de comunicação serão criados para proporcionar o debate sobre os impactos sociais, ambientais e econômicos que a Copa do Mundo 2014 pode provocar em Porto Alegre.

Essas são algumas deliberações do primeiro encontro de comunicadorxs e blogueirxs, realizado na última quinta-feira, dia 20, na sede do Cpers-Sindicato. A plenária reuniu mais de 60 pessoas, entre ambientalistas, jornalistas e representantes de várias comunidades e associações de moradorxs, como do Morro Santa Teresa, Agapan, Movimento em Defesa da Orla e Ocupação 20 de Novembro.

O próximo encontro do grupo de trabalho de comunicação será na quinta-feira, dia 27, na sede da ONG Cidade (Rua Antão de Faria, 50 Bonfim).

O principal objetivo do grupo é dar maior visibilidade aos muitos problemas relacionados à forma como está sendo feita a preparação para a Copa 2014 e já estão aparecendo em diversas cidades brasileiras: são obras aprovadas sem licitação, ameaças de despejos de milhares de famílias, transferência de grande quantia de recursos públicos para pequenos grupos privados, intervenções realizadas na cidade que ferem as legislações de planejamento urbano e proteção ambiental, extrema falta de transparência e nenhuma participação do conjunto da população nas decisões que já estão sendo tomadas em nome dos jogos.

Diferente de outros países que sediaram a Copa, no Brasil o debate está bem adiantado. Diversas organizações, movimentos sociais e populações que serão atingidas estão organizando Comitês Populares da Copa nas 12 capitais-sede a fim de debater as obras e reivindicar melhorias. Em Porto Alegre já há dois comitês formados: um na região do Centro e outro no Morro Santa Teresa.


Comitê Popular da Copa

Xs arquitetxs Fernando Campos Costa e Cláudia Fávaro apresentaram um dossiê do Comitê Popular da Copa em Porto Alegre , sobre os impactos registrados por algumas das cidades que já sediaram edições da Copa e alterações já ocorridas em Porto Alegre.


A injustiça urbana é confirmada em todas as edições analisadas: África, Grécia, Seul, Barcelona, Estados Unidos, Pequim. Houve muitas denúncias de deslocamentos e até de expulsões, especialmente quando “aperta o cronograma”. Há violações dos direitos humanos com exclusão da dinâmica das cidades. Isso entra em conflito com a Lei 10257, com o Estatuto das Cidades, a Constituição e o Plano Diretor, que garantem os direitos aos cidadãos.

Há falta de informações por parte da Prefeitura sobre o andamento das obras, projetos e valores, como a área do Jockey, as mais de 30 Áreas Especiais de Interesse Social, o Cais do Futuro, o projeto Portais da Cidade e as PPPs. “Querem vender o peixe da cidade-mercadoria”, criticam, ao lamentar a divergência de informações quanto aos números de famílias atingidas pelas remoções.

Além disso, n
o início de dezembro, a Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou um projeto de lei complementar, enviado pelo executivo, elevando os índices de aproveitamento para reformas e ampliações de centros esportivos, clubes, equipamentos administrativos, hospitais, hotéis, centros de eventos, centros comerciais, shopping centers, escolas, universidades e igrejas.

Tudo isso apenas um mês depois da entrada em vigor do novo plano diretor da cidade, que passou por revisão no ano passado. E mais: tendo a Copa do Mundo de 2014 como justificativa, embora seja difícil entender o que igrejas, hospitais e escolas têm a ver com isso.
O que aconteceu em Porto Alegre mostra, na verdade, que a Copa de 2014 está sendo usada como motivo para que se altere o regime urbanístico das cidades brasileiras sem critérios, sem estudos e sem os processos de discussão públicos e participativos necessários.

Cesar Cardia, do Movimento em Defesa da Orla, informou da Ação Popular que tramita na Justiça Federal, assinada em 27 de maio de 2009 por mais de 30 pessoas contra a Prefeitura, a Câmara de Vereadores, O Inter e o Grêmio, e intimado o Ibama, contra a picaretagem que estão fazendo com a “desculpa” da Copa.

Por Adriane Rodrigues - Jornalista da Ecoagência

Edição: Katia Marko


Veja abaixo o vídeo sobre a Duplicação da Av. Tronco, apresentado ao final da Plenária:

Isto é um assassino

http://www.istoe.com.br/reportagens/121068_A+MARIA+DA+PENHA+ME+TRANSFORMOU+NUM+MONSTRO
na última revista Isto é, sai uma reportagem com o torturador e ex marido da Maria da Penha.

A própria revista fez esta imagem com o feminicida e no fundo, todos esses dados.
Embaixo, a própria vítima que vira lutadora e consegue a lei no seu próprio nome.

O patriarcado é uma merda, mas nós, mulheres, não somos passivas. Se cuidem!!



"O meu agressor demonstrou ser uma
pessoa maquiavélica e altamente perigosa”
Maria da Penha Maia Fernandes

lunes, 24 de enero de 2011

Respuesta al mensaje del presidente Calderón.


México : respuesta de Lydia Cacho al mensaje del presidente Calderón.

Señor presidente: Me permito responder a su reciente llamado televisivo: Dijo usted a la ciudadanía “esta es una lucha que vale la pena luchar, que hay que librar. Y no es ni debe ser la lucha sólo del Presidente, sino de todos los mexicanos, y en particular de aquellos que tenemos la responsabilidad pública en el gobierno, ya sea a nivel federal, estatal o municipal o en los otros poderes, como el Legislativo y el Judicial, de actuar en favor de la gente”. Coincido plenamente al igual que millones de hombres y mujeres. Antes que nada quisiera preguntarle, la lucha a la que se refiere ¿es sobre el rescate del país o exclusivamente sobre la guerra contra el narco? ¿cuándo dice gente se refiere a hombres, mujeres, niños y niñas? ¿o solamente a sus soldados y policías federales?

Muchas personas consideramos que hay cientos de problemas ajenos a los cárteles que laceran a la sociedad y nos permitimos enumerar algunos. Dijo Ud. “Tu participación es vital, porque esta lucha es de todos y por eso tu denuncia, por ejemplo, o la información que nos puedas hacer llegar, es clave para avanzar en ella”. Vayan pues algunos datos como evidencia de nuestra voluntad para la cooperación y asumiendo la co-responsabilidad por el bien de México: El gobernador de Puebla Mario Marín protege a las redes de pornografía infantil a cambio de recursos para campañas políticas; su protegido Jean Succar Kuri sigue en espera de sentencia por trata sexual y pornografía infantil (de niñas hasta de 4 años) desde el 2005, sin embargo los jueces federales parecen no tener tiempo para girar sentencia ¿cree usted que el procurador Chávez a quien usted designó abogado de la Nación tenga tiempo, e interés, de revisar el caso? las niñas víctimas esperan su respuesta. Hay indicios de que el gobernador de Morelos dio cobijo a la gente del capo Beltran Leyva,la Marina cuenta con evidencias, su domicilio en la primaveral Cuernavaca es público (pero podríamos enviarlo con gusto). Por otro lado un sujeto de nombre Ulises Ruiz, ha cometido crímenes diversos en Oaxaca, mantiene amenazados a periodistas y ha encubierto asesinos. Sus generales se le harán llegar si este caso resulta de su interés.Hay de igual manera evidencia plena que el Gobernador de Durango, desvia recursos públicos incluso federales para las campañas políticas, que mantiene protegido al Chapo Guzman, que recibe dádivas del crimen organizado, que compro una isla, que tiene sometida y a su servicio a la prensa local($) y nacional, ¡¿no lo sabia Sr Presidente? ¿Recuerda usted a Brad Will, el norteamericano asesinado por sus policías? tal vez sea pertinente que tome usted una postura de indignación como la que asumió frente la policía norteamericana ante el asesinato de un adolescente en Ciudad Juárez. Un peritaje demuestra que el incendio de la guardería ABC en que murieron calcinados 40 niños y niñas, veinticuatro más quedaron heridos y marcadas de por vida y otros sesenta fueron expuestos a la tragedia. Existe un listado de todos los implicados en la red de colusión de servidores públicos responsables de este siniestro; con gusto el enviaremos copia de la documentación para que -tal como usted dice- su gente se ponga “manos a la obra”. Martín y Bryan Alamanza Salazar de 9 y 5 años fueron asesinados a balazos por el ejército. No conformes con ultimar la vida de los pequeños, los soldados del retén fabricaron evidencias argumentando “fuego cruzado”. Los peritajes y testimonios demuestran que fue un salvaje ataque a una familia inocente que se detuvo obedientemente en un retén militar en Ciudad Mier, Tamaulipas. Si gusta podemos hacerle llegar los nombres de soldados responsables de la balacera. Simplemente le suplicamos se asegure, señor presidente, de que la vida de los testigo no corra riesgo por cooperar con usted. Los refugios para mujeres víctimas de violencia han sido atacados por policías; las víctimas son protegidas por la sociedad civil que, por colaborar con el Estado, se encuentra absolutamente desprotegida ¿qué recomienda usted para que esta colaboración no les cueste la vida a las activistas? Miles de niñas víctimas de trata sexual y laboral no tienen espacios seguros, ni recursos especializados para su rehabilitación y para reconstruir sus vidas. Con gusto le enviaremos los nombres de los explotadores e incluso de quienes les ofrecen puestos de elección popular para que les sea más fácil cooptar a su víctimas y estar plenamente protegidos de la acción de la justicia. Ya que está usted interesado en la colaboración ciudadana deseamos hacer de su conocimiento que hombres y mujeres periodistas han sido secuestrados, asesinadas, desaparecidos y encarceladas justamente por investigar todo lo relacionado con la guerra contra la delincuencia organizada que usted lidera.Tal vez sea de su interés un listado de probables responsables de dichos delitos, ya que la fiscalía especial no ha podido resolver uno sólo de estos casos. Estamos seguras de que una vez enterado, usted dará las órdenes para que se lleve a cabo una investigación pronta y expedita. Sabemos de su afán en erradicar la corrupción de los sindicatos; le informamos que una mujer de nombre Elba Esther Gordillo se ha enriquecido de forma inexplicable y es responsable de la parálisis y corrupción del sistema educativo.Si esta ud. interesado en quitar a los malos sindicatos porqué no quita el del magisterio, donde la Sra. Elba Esther es super archi multimillonaria, no busque a ciegas, busque donde esta la verdadera explotacion, quite a los sindicatos, pero a todos,cualquier ciudadano le puede decir si no saben pregunte. Espero que esta humilde aportación sea de utilidad para el avance en ese México que todas y todos soñamos y, que usted ha dicho, está dispuesto a rescatar a nuestro lado.

Bienvenido a nuestra realidad señor presidente. YA DESPIERTE, ser presidente fue su sueño, ya se le hizo realidad ahora afronte las cosas como son, sabemos que garantiza el resto de su vida y sus hijos, nietos y bisnietos pero por favor haga algo por el PAIS,que yo creo le queda GRANDE PARA UNA PERSONA TAN PEQUEÑA COMO UD. es una lastima tener gente como ud en este país.

Tenga la seguridad de que seguiremos colaborando con información y deseo de justicia. Fuente: “Carta a Felipe Calderon”,LydiaCacho.net

Compartirlo es una obligación moral

miércoles, 19 de enero de 2011

DESPUÉS DEL FEMINISMO


Mujeres en los márgenes.

Beatriz Preciado


En los últimos años han surgido una serie de autoras que sostienen que el objetivo del nuevo feminismo debe ir más allá de conseguir la igualdad legal de la mujer blanca, occidental, heterosexual y de clase media. Para ellas, se trata de atender a mujeres tradicionalmente dejadas al margen y de combatir las causas que producen las diferencias de clase, raza y género. Mientras la retórica de la violencia de género infiltra los medios de comunicación invitándonos a seguir imaginando el feminismo como un discurso político articulado en torno a la oposición dialéctica entre los hombres (del lado de la dominación) y las mujeres (del lado de las víctimas), el feminismo contemporáneo, sin duda uno de los dominios teóricos y prácticos sometidos a mayor transformación y crítica reflexiva desde los años setenta, no deja de inventar imaginarios políticos y de crear estrategias de acción que ponen en cuestión aquello que parece más obvio: que
el sujeto político del feminismo sean las mujeres. Es decir, las mujeres entendidas como una realidad biológica predefinida, pero, sobre todo, las mujeres como deben ser, blancas, heterosexuales, sumisas y de clase media. Emergen de este cuestionamiento nuevos feminismos de multitudes, feminismos para los monstruos, proyectos de transformación colectiva para el siglo XXI.


Estos feminismos disidentes se hacen visibles a partir de los años ochenta cuando, en sucesivas oleadas críticas, los sujetos excluidos por el feminismo biempensante comienzan a criticar los procesos de purificación y la represión de sus proyectos revolucionarios que han conducido hasta un feminismo gris, normativo y puritano que ve en las diferencias culturales, sexuales o políticas amenazas a su ideal heterosexual y eurocéntrico de mujer. Se trata de lo que podríamos llamar con la lúcida expresión de Virginie Despentes el despertar crítico del “proletariado del feminismo”, cuyos malos sujetos son las putas, las lesbianas, las violadas, las marimachos, los y las transexuales, las mujeres que no son blancas, las musulmanas… en definitiva, casi todos nosotros.


Esta transformación del feminismo se llevará a cabo a través de sucesivos descentramientos del sujeto mujer que de manera transversal y simultánea cuestionarán el carácter natural y universal de la condición femenina. El primero de estos desplazamientos vendrá de la mano de teóricos gays y teóricas lesbianas como Michel Foucault, Monique Wittig, Michael Warner o Adrienne Rich que definirán la heterosexualidad como un régimen político y un dispositivo de control que produce la diferencia entre los hombres y las mujeres, y transforma la resistencia a la normalización en patología. Judith Butler y Judith Halberstam insistirán en los procesos de significación cultural y de estilización del cuerpo a través de los que se normalizan las diferencias entre los géneros, mientras que Donna Haraway y Anne Fausto-Sterling pondrán en cuestión la existencia de dos sexos como realidades biológicas independientemente de los procesos
científico-técnicos de construcción de la representación. Por otra parte, junto con los procesos de emancipación de los negros en Estados Unidos y de descolonización del llamado Tercer Mundo, se alzarán las voces de crítica de los presupuestos racistas del feminismo blanco y colonial. De la mano de Angela Davis, bell hooks, Gloria Anzaldua o Gayatri Spivak se harán visibles los proyectos del feminismo negro, poscolonial, musulmán o de la diáspora que obligará a pensar el género en su relación constitutiva con las diferencias geopolíticas de raza, de clase, de migración y de tráfico humano.

Uno de los desplazamientos más productivos surgirá precisamente de aquellos ámbitos que se habían pensado hasta ahora como bajos fondos de la victimización femenina y de los que el feminismo no esperaba o no quería esperar un discurso crítico. Se trata de las trabajadoras sexuales, las actrices porno y los insumisos sexuales. Buena parte de este movimiento se estructura discursiva y políticamente en torno a los debates del feminismo contra la pornografía que comienza en Estados Unidos en los años ochenta y que se conoce con el nombre de “guerras feministas del sexo”. Catharine Mackinnon y Andrea Dworkin, portavoces de un feminismo antisexo, van a utilizar la pornografía como modelo para explicar la opresión política y sexual de las mujeres. Bajo el eslogan de Robin Morgan “la pornografía es la teoría, la violación la práctica”, condenan la representación de la sexualidad femenina llevada a cabo por los medios de comunicación como una forma de promoción de la violencia de género, de la sumisión sexual y política de las mujeres y abogan por la abolición total de la pornografía y la prostitución. En 1981, Ellen Willis, una de las pioneras de la crítica feminista de rock en Estados Unidos, será la primera en intervenir en este debate para criticar la complicidad de este feminismo abolicionista con las estructuras patriarcales que reprimen y controlan el cuerpo de las mujeres en la sociedad heterosexual. Para Willis, las feministas abolicionistas devuelven al Estado el poder de regular la representación de la sexualidad, concediendo doble poder a una institución ancestral de origen patriarcal. Los resultados perversos del movimiento antipornografía se pusieron de manifiesto en Canadá, donde al aplicarse medidas de control de la representación de la sexualidad siguiendo criterios feministas, las primeras películas y publicaciones censuradas fueron las procedentes de sexualidades minoritarias, especialmente las representaciones lesbianas (por la presencia de dildos) y las lesbianas sadomasoquistas (que la comisión estatal consideraba vejatorias para las mujeres), mientras que las representaciones estereotipadas de la mujer en el porno heterosexual no resultaron censuradas.

Frente a este feminismo estatal, el movimiento posporno afirma que el Estado no puede protegernos de la pornografía, ante todo porque la descodificación de la representación es siempre un trabajo semiótico abierto del que no hay que prevenirse sino al que hay que atacarse con reflexión, discurso crítico y acción política. Willis será la primera en denominar feminismo “prosexo” a este movimiento sexopolítico que hace del cuerpo y el placer de las mujeres plataformas políticas de resistencia al control y la normalización de la sexualidad. Paralelamente, la prostituta californiana Scarlot Harlot utilizará por primera vez la expresión “trabajo sexual” para entender la prostitución, reivindicando la profesionalización y la igualdad de derechos de las putas en el mercado de trabajo. Pronto, a Willis y Harlot se unirán las prostitturas de San Francisco (reunidas en el movimiento COYOTE, creado por la prostituta Margo Saint James), de Nueva York (PONY, Prostitutas de Nueva York, en el que trabaja Annie Sprinkle), así como del grupo activista de lucha contra el sida ACT UP, pero también las activistas radicales lesbianas y practicantes de sadomasoquismo (Lesbian Avangers, SAMOIS…). En España y Francia, a partir de los noventa, los movimientos de trabajadoras sexuales Hetaria (Madrid), Cabiria (Lyon) y LICIT (Barcelona), de la mano de las activistas de fondo como Cristina Garaizabal, Empar Pineda, Dolores Juliano o Raquel Osborne formarán un bloque europeo por la defensa de los derechos de las trabajadoras sexuales. En términos de disidencia sexual, nuestro equivalente local, efímero pero contundente, fueron las lesbianas del movimiento LSD con base en Madrid, que publican durante los noventa una revista del mismo nombre en la que aparecen, por primera vez, representaciones de porno lesbiano (no de dos heterosexuales que sacan la lengua para excitar a los machitos, sino de auténticos bollos del barrio de Lavapiés). Entre los continuadores de este movimiento en España estarían grupos artísticos y políticos como Las Orgia (Valencia) o Corpus Deleicti (Barcelona), así como los grupos transexuales y transgénero de Andalucía, Madrid o Cataluña.

Estamos aquí frente a un feminismo lúdico y reflexivo que escapa del ámbito universitario para encontrar en la producción audiovisual, literaria o performativa sus espacios de acción. A través de las películas de porno feminista kitsch de Annie Sprinkle, de las docuficciones de Monika Treut, de la literatura de Virginie Despentes o Dorothy Allison, de los comics lésbicos de Alison Bechdel, de las fotografías de Del LaGrace Volcano o de Kael TBlock, de los conciertos salvajes del grupo de punk lesbiano de Tribe8, de las predicaciones neogóticas de Lydia Lunch, o de los pornos transgénero de ciencia-ficción de Shue-Lea Cheang se crea una estética feminista posporno hecha de un tráfico de signos y artefactos culturales y de la resignificación crítica de códigos normativos que el feminismo tradicional consideraba como impropios de la feminidad. Algunas de las referencias de este discurso estético y político son las películas de terror, la literatura gótica, los dildos, los vampiros y los monstruos, las películas porno, los manga, las diosas paganas, los ciborgs, la música punk, la performance en espacio público como útil de intervención política, el sexo con las máquinas, iconos anarco-femeninos como las Riot Girl o la cantante Peaches, parodias lesbianas ultrasexo de la masculinidad como las versiones drag king de Scarface o ídolos transexuales como Brandon Teena o Hans Scheirl, el sexo crudo y el género cocido.


Este nuevo feminismo posporno, punk y transcultural nos enseña que la mejor protección contra la violencia de género no es la prohibición de la prostitución sino la toma del poder económico y político de las mujeres y de las minorías migrantes. Del mismo modo, el mejor antídoto contra la pornografía dominante no es la censura, sino la producción de representaciones alternativas de la sexualidad, hechas desde miradas divergentes de la mirada normativa. Así, el objetivo de estos proyectos feministas no sería tanto liberar a las mujeres o conseguir su igualdad legal como desmantelar los dispositivos políticos que producen las diferencias de clase, de raza, de género y de sexualidad haciendo así del feminismo una plataforma artística y política de invención de un futuro común.

__________

Fuente: http://www.elpais. com/solotexto/ articulo. html?xref= 20070113elpbabes e_1&type=Tes

martes, 18 de enero de 2011

BOICOTE ao filme de Julio Medem



Primeiro em língua brasileira

Um quarto em Roma, uma visão patriarcal-mente irritante de uma história entre duas mulheres.


Fomos empolgadíssimas assistir ao filme Um quarto em Roma, do diretor Julio Medem, também responsável pelo roteiro e por dois filmes anteriores : “Os amantes do circulo Polar” e “Lucia e o sexo”.

Neste, a história conta uma noite de amor entre duas jovens, uma russa e uma espanhola, que se encontram acidentalmente em Roma e passam uma noite de sexo e descobertas mútuas, num belo quarto de hotel. Se a história parece atraente a realização não é nada disso. Pelo contrário, foi com muito esforço que conseguimos chegar até o fim. A decepção e a indignação foram crescendo. Pagar para ver – mais uma vez – as fantasias que um cara faz conosco, é patriarcal-mente irritante.

Imaginem só, quando primeiro uma das meninas conta fascinada para a outra que um milionário árabe, marido da sua mãe, a preferiu em troca de luxo. E ela adorou viver no harém!!

Logo depois, a outra conta quando um dia acorda e percebe que sua irmã gêmea está na cama com o pai. Sua primeira reação é se sentir rejeitada, desvalorizada por não ter sido a escolhida. Escolhida para ser abusada sexualmente!!!!!!! E depois, relata que se excitava com a situação e que se masturbava enquanto a irmã era abusada pelo pai!! HORROR

Os diálogos são tão inconsistentes, as interpretações tão inexpressiva (pobres atrizes, expressar o que??) e o roteiro tão pobre, que o filme é horrivelmente tedioso.

É evidentemente uma história comercial a partir de uma visão de “lésbica lindas” – ou seja - magérrimas, brancas, européias e bem sucedidas.

Mais uma vez que o mercado tenta domesticar a lesbianidade, controlar a rebeldia ajustando-a a uma sexualidade normativa, mostrando-a desde um ponto de vista masculino e deixando ver o quanto rende ainda ás fantasias a os homes.

É por isso que as Mulheres Rebeldes nos levantamos iradas a dizer essa realidade que mostra Julio Medem é uma merda, uma mentira, e além do mais, faz apologia do abuso sexual.

Por tudo isto, estamos convocando todxs a boicotar esse filme. Chega de botar palavras e fantasias nas bocas das mulheres. Queremos incitar a que as próprias mulheres nos manifestemos para mostrar quem somos, como pensamos, como sentimos, qual o nosso erotismo.

Vamos colocar mensagens nas redes sociais, nas listas, nas blogas!

Mulheres em ação contra o mercado machista e capitalista. CHEGA de nos utilizarem como o seu objeto de fantasias.


BOICOT a la película de Julio Medem

Ahora em lengua argentina

Una habitación en Roma, una visión patriarcal-mente irritante de una historia entre dos mujeres.


Fuimos muy entusiasmadas a ver el último film Una habitación en Roma, del director Julio Medem, también responsable por el guión y por dos películas anteriores : “Los amantes del círculo Polar” y “Lucía y el sexo”.

La historia cuenta una noche de amor entre dos jóvenes, una rusa y otra española, que se encuentran accidentalmente en Roma y pasan una noche de sexo y conversaciones íntimas, en un bello cuarto de hotel. Si la historia parece atrayente, pues la realización NO. Al contrario, fue con mucho esfuerzo que conseguimos llegar hasta el final. La decepción y la indignación iban creciendo a cada momento. Pagar para ver – una vez más – las fantasías que un tipo se hace con nosotras, es patriarcal-mente irritante.

Imagínense cuando una de las chicas le cuenta a la otra, fascinada, que un millonario árabe, marido de su madre, la prefiere a ella; a cambio de lujo. Obviamente le encanta, y adora quedarse a vivir en el harém!!

Después, la otra cuenta que un día se levanta y percibe que su hermana gemela estaba en la cama con el padre. Su primera reacción fue sentirse rechazada, desvalorizada por no haber sido la elegida. ¡Elegida para ser abusada sexualmente!!!!!!! También relata que se excitaba con la situación y se masturbaba mientras la hermana era abusada por el padre!! HORROR

Los diálogos son de una inconsistencia pavorosa, las interpretaciones inexpresivas (pobres actrices, expresar qué??) y el guión tan pobre, que el film se vuelve terriblemente tedioso.

Es, evidentemente, una historia comercial a partir de una visión de “lesbianas lindas” – o sea - flaquísimas, blancas, europeas y de éxito.

Una vez más, el mercado intenta domesticar la lesbianidad, controlar su rebeldía ajustándola a una sexualidad normativa, mostrándola desde un punto de vista masculino y dejando ver cuánto rinden todavía las fantasías a los hombres.

Por eso las Mulheres Rebeldes nos levantamos rabiosas, enfurecidas, y venimos a decir que consideramos esa realidad que muestra Julio Medem una mierda, una falacia, y si esto fuera poco, hace apología del abuso sexual.

Estamos convocando a todxs a boicotear esta peli. Ya BASTA de poner palabras y fantasías en nuestras bocas y cuerpos. Queremos incitar a que las propias mujeres nos manifestemos para mostrar quiénes somos, cómo pensamos, cómo sentimos, cómo es nuestro erotismo.

Vamos a poner/dejar mensajes en las redes sociales, listas, blogas!

Mujeres en acción contra el mercado machista y capitalista. BASTA ya de ser utilizadas como su objeto de fantasías.

miércoles, 12 de enero de 2011